O 8 DE MARÇO 2025, A CONTINUAÇÃO DA DESIGUALDADE REMUNERATÓRIA DAS MULHERES COM QUALIFICAÇÕES ELEVADAS CUJO NÚMERO AUMENTOU EM 45,9% ENTRE 2012/2023 E A SOBRE-EXPLORAÇÂO PELOS PATRÕES PRIVADOS |
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SOBRE O ESTUDO Exmo. (a) Sr.(a) Neste estudo com o título “O 8 DE MARÇO 2025, A
CONTINUAÇÃO DA DESIGUALDADE REMUNERATÓRIA DAS MULHERES COM QUALIFICAÇÕES
ELEVADAS CUJO NÚMERO AUMENTOU EM 45,9% ENTRE 2012/2023 E A SOBRE-EXPLORAÇÂO
PELOS PATRÕES PRIVADOS” analiso, utilizando dados oficiais cuja fonte indico,
a situação real da MULHER no nosso país, combatendo o mito de que as
desigualdades remuneratórias com base no sexo estão a diminuir em Portugal. O
que está a acontecer é que o número de mulheres com o ensino superior está a
aumentar mais rapidamente do que o dos homens e, consequentemente, o seu
número tem crescido rapidamente nos níveis de qualificação mais elevadas. E
nestes os níveis desigualdade remuneratório com base no género pouco ou nada
se alterou entre 2012 e 2023. A redução da desigualdade que referem os
sucessivos governos e habitualmente a comunicação social deve-se à verificada
nos níveis de qualificação mais baixos (profissionais semiqualificados e não
qualificados) porque nos níveis mais elevados mantém-se praticamente
inalterável. É uma situação que tem semelhanças com o verificado com o
salário mínimo que aumentou muito mais do que os salários dos trabalhadores
mais qualificados. Esta política dos patrões de baixos salários e de
manutenção das desigualdades remuneratórias com base no género nas profissões
com qualificações mais elevadas, por um lado, está a levar a emigração
significativa dos mais qualificados na idade mais produtiva e, por outro
lado, a promover no país fundamentalmente as atividades de baixos salários e
baixa produtividade. E termino o estudo analisando a importância crescente da
mulher na criação de riqueza e no desenvolvimento do país, utilizando dados
oficiais procurando também quantificar, embora com caracter indicativo, a
dimensão da sobre-exploração a que continuam sujeitas as trabalhadoras em
Portugal resultante da desigualdade remuneratória com base no género. Com consideração Eugénio Rosa Economista |
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