2025-04-11, sexta-feira, 18h00:
Conferência por Daniel Bastos e reapresentação do livro “Gérald Bloncourt - Dias de Liberdade em Portugal”
Livraria UNICEPE, no Porto, promove conferência e reapresentação do livro “Gérald Bloncourt - Dias de Liberdade em Portugal”
No dia 11 de abril (sexta-feira), no âmbito dos eventos das comemorações dos 50 anos da democracia, que continuam este ano tendo como destaque os temas da participação e da democratização, terá lugar na cidade do Porto a conferência "Gérald Bloncourt – Dias de Liberdade em Portugal".
A conferência, promovida pela livraria Unicepe, um espaço cultural de referência na cidade invicta, realiza-se às 18h00, e será proferida pelo historiador da diáspora Daniel Bastos, autor de obras de referência sobre o trabalho fotográfico de Bloncourt ligados à emigração e à génese da democracia portuguesa.
O fotógrafo Gérald Bloncourt (1926-2018), acompanhado do historiador da diáspora Daniel Bastos, em 2015, na capital francesa.
Centrada na abordagem do singular trabalho fotográfico de Gérald Bloncourt, que foi um espectador da explosão de liberdade que tomou conta do país após a Revolução de 25 de Abril de 1974, a iniciativa, aberta à comunidade, inclui ainda a reapresentação do livro “Gérald Bloncourt - Dias de Liberdade em Portugal”.
Uma obra bilingue (português e inglês), concebida e realizada por Daniel Bastos em 2019, que contou com prefácio de Vasco Lourenço, um dos mais conhecidos "capitães de Abril", e tradução de Paulo Teixeira, onde é retratada através do espólio de Gérald Bloncourt, factos históricos que medeiam a Revolução dos Cravos e a celebração do Dia do Trabalhador. Designadamente, a chegada do histórico líder comunista Álvaro Cunhal ao Aeroporto de Lisboa, a emoção do reencontro de presos políticos e exilados com as suas famílias, o caráter pacífico e libertador da Revolução de Abril, e as celebrações efusivas do 1.º de Maio de 1974, a maior manifestação popular da história portuguesa.
Segundo Vasco Lourenço, este livro realizado com o apoio da Associação 25 de Abril, uma das instituições de referência do Portugal democrático, e ilustrado pela lente humanista de Bloncourt, constitui uma viagem ao “tempo dos sonhos cheios de esperança, da afirmação da cidadania, da construção de uma sociedade mais livre e mais justa, do fim e do regresso de uma guerra sem sentido com a ajuda ao nascimento de novos países independentes, onde a língua portuguesa continuou a ser o principal factor congregador”.
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