2017-04-20, quinta-feira, 18h30:

Apresentação do livro "Tu és a única Pessoa", de Cristina Torrão


Haverá canções por José Silva.





Nota Biográfica - Cristina Torrão

Dados Pessoais:


1965-07-16 - Nascimento, em Castelo de Paiva
1987-07-10 - Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês/Alemão) pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto
1992-08-29 - Casamento com um cidadão alemão e emigração para a Alemanha

Atividade Profissional:

Entre 1988 e 1992 - Funcionária da RDP/Norte (entre outras funções, secretária do Diretor)
Entre 1993 e 2000 - Professora de Português, tanto de alemães, como de filhos de emigrantes portugueses, neste caso, contratada pelo Ministério da Educação.

Carreira Literária:

- Julho de 2007: vencedora do Concurso Literário “O Meu 1º Best-Seller”, levado a cabo pela Modelo/Continente, em parceria com a revista Visão e a editora Asa, e consequente publicação do romance A Moura e o Cruzado.
- Novembro de 2008: publicação do romance Afonso Henriques – o Homem, Ésquilo. O livro serviu de inspiração para o espetáculo teatral Eu Reino, levado a cabo pelo Centro de Criatividade da Póvoa de Lanhoso, no verão de 2009, a propósito da celebração dos 900 anos do nascimento de D. Afonso Henriques.
- Novembro de 2009: reedição de A Moura e o Cruzado, tendo a editora Ésquilo imposto a mudança do título para A Cruz de Esmeraldas.
- Dezembro de 2010: publicação do romance D. Dinis, a quem chamaram O Lavrador, Ésquilo.
- Junho de 2014: publicação do romance Os Segredos de Jacinta, Poética Edições.
- Fevereiro de 2016: reedição, na forma digital, de Dom Dinis, a quem chamaram o Lavrador, Escrytos.
- Julho de 2016: publicação do romance Tu és a única Pessoa, Oxalá Editora.
- Dezembro de 2016: participação na coletânea de contos Nem Sempre os Pinheiros São Verdes, Poética Edições.
- Março de 2017: participação na coletânea de contos Crónicas do Bar dos Canalhas, Edições Colibri.





SINOPSE

Tu és a Única Pessoa


A partir do suicídio de uma adolescente, em 1994, desenrola-se a história de uma família desde o início dos anos 1960, misturando-se os dramas familiares com os dos tempos pré e pós Revolução dos Cravos. Os contrastes da sociedade portuguesa da época, oscilando entre o conservadorismo de apoio à ditadura e a luta pela liberdade, acentuam as divergências no seio familiar.

Helena Tavares conhece Leonel Moreira, membro das Brigadas Revolucionárias, no efervescente meio estudantil de 1973/74. Os dois envolvem-se numa relação amorosa. Ernesto, o pai de Helena, é defensor da ordem ditatorial, numa tentativa de superar o seu pavor pelo caos, e a sua relação com a filha desemboca num diálogo de surdos, criando-se uma barreira intransponível entre os dois.

Helena e Leonel acabam presos em Caxias, nas vésperas da revolução. São libertados pouco depois num mundo em convulsão, onde parece não haver lugar para o seu amor. Envolvido numa carreira política, que o levará ao Parlamento Europeu, Leonel esquece os seus ideais revolucionários, acomodando-se a uma vida bem remunerada. Helena vê-se empurrada para um casamento desastroso.

Entre um marido vigarista e negligente, um pai que finge que ela morreu, uma mãe incapaz de enfrentar adversidades e um irmão que se habituou a ignorar um membro familiar incómodo, Helena perde o controlo sobre a sua vida. O suicídio da filha atira-a para uma clínica psiquiátrica, mas proporciona igualmente um reencontro com Leonel, vinte anos depois, tornando-se ele na única pessoa que poderá ajudá-la a regressar ao mundo.




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